Junho

Novo mês. O mesmo John Rebel. Ou talvez não.

A fechar o mês John Rebel teve mais um momento de claridade.
Ou recordação, pois este tema e imagem é recorrente na sua longa carreira.

John Rebel viu mais uma vez como na vida, os momentos intercalam-se, as situações sucedem-se, todos os caminhos nos dirigem inexoravelmente uns para os outros. Todos nós nos cruzamos e intercruzamos uns com os outros. E no meio de tudo está John Rebel.

Por esse grande iman cósmico tudo passa; tudo girando à sua volta (Copérnico estava errado), geralmente de forma um pouco caótica e pouco benéfica. Na vida de John Rebel, e também nas outras, não há coincidências nem acasos, tudo acontece com um sentido.

John Rebel não entende esse sentido. Não precisa de o entender. Não o quer entender.

A John Rebel basta-lhe saber que esse sentido existe; e que apesar de se encontrar ciente de que existe algo que faz parecer lógico o que parece ilógico, esse conhecimento nunca alterará o facto de que John Rebel segue em frente. Em frente aos grandes desafios do Cosmos, sempre em busca de uma aventura sem sentido, nunca dum sentido.

Ps: Com alguma sorte, a meio alguém paga a John Rebel uma jola, que tudo isso dá sede...